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Cai a violência em Pernambuco

Índice de violência cai pelo 9º mês consecutivo

Entre dezembro de 2008 a agosto de 2009, índices vêm registrando queda. No acumulado do ano, redução chegou a 9,9%

Pela primeira vez, em seis anos, Pernambuco registrou uma queda no índice de homicídios, por nove meses seguidos. Matéria publicada no Jornal do Commercio desta quinta-feira (03) aponta as ações, adotadas pelo Governo do Estado, que resultam na redução da violência.

Leia a íntegra da matéria da edição de hoje – 03/09/2009 – do Jornal do Commercio:

Violência cai pelo 9º mês consecutivo

De dezembro de 2008 a agosto de 2009, índices vêm registrando queda. No acumulado do ano, redução chegou a 9,9%

Eduardo Machado

Pela primeira vez desde que o número de homicídios em Pernambuco passou a ser acompanhado mês a mês, no ano de 2003, o Estado registrou nove meses seguidos de redução no número de assassinatos (período entre dezembro de 2008 e agosto de 2009). De janeiro a agosto de 2009, a queda acumulada na taxa de crimes violentos letais intencionais (soma dos homicídios dolosos, latrocínios e lesões corporais seguidas de morte) chegou a 9,9%, em comparação com os oito primeiros meses de 2008.

De acordo com o secretário de Defesa Social, Servilho Paiva, o enfrentamento da violência não se resume ao trabalho da polícia, mas 70% da redução obtida estariam diretamente ligados ao novo modelo de gestão implantado no fim do ano passado. “Não temos mais espaço para achismo. Agora, planejamos, executamos e acompanhamos nossas estratégias focalizando uma meta, para cada área do Estado”, explicou Servilho.

A tendência é que a redução no fim do ano supere os dois dígitos. Bem acima dos 2% atingidos em 2007 e 2008. “Isso só vai ser possível em 2009, porque toda uma série de projetos, ações, mudanças e parcerias vem sendo desenvolvida há mais de dois anos. Somente após uma base sólida construída foi possível colocar esse modelo de gestão em prática”, atestou o secretário.

O monitoramento de desempenho da área de segurança em Pernambuco funciona da seguinte forma: o Estado foi dividido em 217 circunscrições. Na capital, uma circunscrição corresponde a um agrupamento de bairros. No interior, elas podem corresponder até a um município inteiro. Cada uma das circunscrições tem um delegado e um oficial da PM como gestores. Esses policiais precisam prestar conta semanalmente sobre os índices de crimes violentos letais intencionais (CVLIs) em suas jurisdições.

Acima dos gestores de circunscrições estão os gestores de 26 áreas, que, por sua vez, respondem a gerentes de cinco territórios, subordinados diretamente ao chefe de Polícia Civil e ao comandante da Polícia Militar. Os dois comandantes se reportam ao secretário de Defesa Social, que responde ao governador.

Uma vez por mês, o governador Eduardo Campos comanda uma reunião onde os dados de CVLI de todo o Estado são monitorados. As áreas que atingem as metas ganham a cor verde. As que registram aumento da violência ficam vermelhas.

“Essa reunião mensal com o governador pode e deve ser reproduzida, em escala menor, semanalmente pelos gestores de circunscrições lá na ponta. Há toda uma cadeia de comando que permite um monitoramento e uma pronta intervenção nos locais onde os resultados não estejam satisfatórios”, complementou Servilho Paiva.

Outro diferencial do novo modelo de gestão é que um programa de computador permite que o secretário tenha informações atualizadas semanalmente sobre cada área. As telas mostram a foto dos gestores, o mapa de sua jurisdição, o número de CVLI no período anterior, a meta pretendida e o número obtido.

“Os gestores não recebem área de responsabilidade e fazem o que acham melhor. Temos uma série de operações que precisam ser desenvolvidas semanalmente. Por exemplo, uma quantidade determinada de mandados de prisão a serem cumpridos ou de inquéritos remetidos à Justiça com autoria concluídos. A prática tem mostrado que aqueles que realizam suas ações dentro do planejado, ficam dentro da meta”, concluiu Servilho.

Arma do governo são as atividades de inclusão social

Leonardo, Weidson e Altair têm várias coisas em comum. São moradores de Santo Amaro, área central do Recife, estudam na Escola Estadual Aníbal Fernandes, fazem um curso profissionalizante e já tiveram parentes próximos assassinados. Leonardo e Weidson perderam o irmão. Altair, o primo. Hoje eles tentam se desviar da estatística esticando o tempo na escola com a prática de esportes e a participação em um curso profissionalizante.
O aumento das opções de atividades para os jovens é uma das armas do governo do Estado na tentativa de impulsionar a redução nos homicídios. Em Santo Amaro, tradicionalmente um bairro violento da capital pernambucana, a estratégia fez com que a diminuição na taxa de assassinatos chegasse a 47,8%, comparando de janeiro a agosto de 2009 com o mesmo período de 2008. No Ibura, outro bairro incluído no projeto Governo Presente, a queda atingiu 24,3%.

“No ano passado, tivemos três alunos assassinados. Em 2009, não ocorreu nenhum episódio grave de violência contra nossos estudantes. Sentimos que é o começo de uma nova fase”, afirmou o diretor da Escola Estadual Aníbal Fernandes, Gilvan Tavares.

A escola tem 1.300 alunos, da 5ª série ao ensino médio. Durante a semana, a prática de esportes é incentivada, nos horários em que os estudantes estejam fora de aula. Os jovens também passaram a ter acesso a cursos profissionalizantes recebendo bolsa mensal de R$ 100.

“O meu irmão tinha 21 anos quando foi morto. Atiraram nele dentro de casa. A gente quer ficar longe dessas coisas. A escola é um lugar bom pra isso”, afirmou Leonardo dos Santos, 17.

“Quero fazer a oficina de grafitagem e de rádio”, completou Weidson José do Carmo, 17. Altair se empolgou com o valor da bolsa. “Esse dinheiro dá para a gente ajudar um pouco em casa, enquanto está aprendendo.”

No comparativo entre 2008 e 2009 (janeiro a agosto), foram assassinados 30 jovens a menos em Santo Amaro este ano do que no ano passado. Por enquanto, Weidson, Leonardo e Altair podem continuar sonhando.

Fonte: Jornal do Commercio – 03.09.2009

Quando o caro sai barato

Publicado no Correio Braziliense de 08/03/2007

Idealmente, a educação seria igual para todos. Porém, a desigualdade cognitiva entre as crianças é muito grande antes de entrarem na escola. Nos Estados Unidos, classe social e raça são importantíssimas para estabelecer essa desigualdade. Antes que a escola exerça qualquer influência, o escore cognitivo médio das crianças de classe média já é 60% mais alto do que o das crianças mais pobres. O entendimento de matemática, requisito de muitas ocupações, é mais baixo entre negros (21%) e entre hispânicos (19%) do que entre brancos.

Como? Em parte, através da família. Apenas 15% das crianças brancas vivem com, apenas, um dos pais; essa percentagem quase dobra entre os hispânicos e atinge 54% das crianças negras. A classe também influi: 10% do quintil mais rico vivem em famílias incompletas, em contraste com 48% do mais pobre.

A distância cognitiva que separa crianças brancas de classe alta e média das crianças negras pobres é grande. Um bloco pesado das crianças atrasadas é composto por filhos e filhas de mães solteiras, negras e pobres. O sexo itinerante e a irresponsabilidade paterna condenam muitas crianças ao atraso cognitivo e a privações de todo tipo. É um problema mundial. Segundo a Eurostat, a privação econômica das famílias incompletas é quatro vezes maior do que a das completas.

As diferenças passam pelas expectativas educacionais, os hábitos de leitura e o uso da televisão. Mercy e Steelman demonstraram que as correlações entre o vocabulário da criança e a educação dos pais são mais altas do que com a renda familiar. Mais de 8% dependem diretamente da educação da mãe e outros 8% da do pai. Quando entram no primário já existem amplas desigualdades, sobre-determinando a probabilidade de serem criminosos.

Investimentos estratégicos na educação rendem frutos para a Segurança Pública. Explico: nos Estados Unidos, 70% dos jovens terminam o segundo ciclo. Os trinta por cento não chegam lá contribuem desproporcionalmente para a criminalidade. Harlow, em 2003, demonstrou que 75% dos detentos em prisões estaduais não terminaram o segundo ciclo.

Muitos ideólogos acusam injustamente a escola e buscam a solução no estado. Porém, há diferenças enormes criadas antes da idade escolar e muitos estudantes chegam ao segundo ciclo em flagrante desvantagem. A interação entre o sistema educacional e os estudantes atrasados, suas famílias e seus comportamentos é muito difícil. Um terço dos criminosos abandonou a escola devido aos problemas acadêmicos, aos problemas comportamentais e à perda de interesse. Como manter a qualidade da escola e atender os que chegam com sérias deficiências? Não é tarefa fácil, mas vale a pena. Na Grã Bretanha, quase dois terços dos que abandonavam a escola cedo acabavam se metendo no crime. A criminalidade juvenil afeta todos os países. Na França, triplicou o número de jovens entre 13 e 18 presos por crimes na década de 90, majoritariamente minorias de baixa educação.

Quais as relações entre educação e crime no Brasil? Infelizmente, há poucos dados. A educação é uma área em crise e a sociologia também. Há muito discurso, muita ideologia e pouca pesquisa e o grosso das pesquisas sérias está sendo feito na Saúde Pública e na Economia.

No Brasil, uma das poucas pesquisas entre presos foi feita na Papuda, em 1997. Revela que três em cada quatro presos não terminaram o primeiro grau e apenas 7% tinham algum segundo grau ou mais. Os jovens com baixa escolaridade também têm as mais altas taxas de vitimização por homicídios, que cai dramaticamente entre os que terminam o primeiro grau.

Nos Estados Unidos é crucial terminar o segundo ciclo, mas no Brasil basta terminar o primeiro ciclo. Os pontos de inflexão da relação entre educação e crime não são fixos e sim contexto-dependentes. O crime e a violência respondem mais ao lugar que cada nível educacional ocupa no sistema social e menos ao nível absoluto de desenvolvimento cognitivo médio de cada ciclo.

Alguns investimentos educacionais são investimentos na Segurança Pública. Moretti, em 2005, estimou que um aumento de dez por cento na taxa masculina de formatura reduziria os homicídios e as prisões em 20% e furto/roubo de veículos em 13%. Aumentar a formatura no segundo ciclo e a matrícula no nível superior em 5% economizaria oito bilhões de dólares cada ano.

Na prevenção do crime, o caro sai barato

Quando o barato sai caro e o caro sai barato

Publicado no Correio Braziliense de 08/03/2007

Idealmente, a educação seria igual para todos. Porém, a desigualdade cognitiva entre as crianças é muito grande antes de entrarem na escola. Nos Estados Unidos, classe social e raça são importantíssimas para estabelecer essa desigualdade. Antes que a escola exerça qualquer influência, o escore cognitivo médio das crianças de classe média já é 60% mais alto do que o das crianças mais pobres. O entendimento de matemática, requisito de muitas ocupações, é mais baixo entre negros (21%) e entre hispânicos (19%) do que entre brancos.

Como? Em parte, através da família. Apenas 15% das crianças brancas vivem com, apenas, um dos pais; essa percentagem quase dobra entre os hispânicos e atinge 54% das crianças negras. A classe também influi: 10% do quintil mais rico vivem em famílias incompletas, em contraste com 48% do mais pobre.

A distância cognitiva que separa crianças brancas de classe alta e média das crianças negras pobres é grande. Um bloco pesado das crianças atrasadas é composto por filhos e filhas de mães solteiras, negras e pobres. O sexo itinerante e a irresponsabilidade paterna condenam muitas crianças ao atraso cognitivo e a privações de todo tipo. É um problema mundial. Segundo a Eurostat, a privação econômica das famílias incompletas é quatro vezes maior do que a das completas.

As diferenças passam pelas expectativas educacionais, os hábitos de leitura e o uso da televisão. Mercy e Steelman demonstraram que as correlações entre o vocabulário da criança e a educação dos pais são mais altas do que com a renda familiar. Mais de 8% dependem diretamente da educação da mãe e outros 8% da do pai. Quando entram no primário já existem amplas desigualdades, sobre-determinando a probabilidade de serem criminosos.

Investimentos estratégicos na educação rendem frutos para a Segurança Pública. Explico: nos Estados Unidos, 70% dos jovens terminam o segundo ciclo. Os trinta por cento não chegam lá contribuem desproporcionalmente para a criminalidade. Harlow, em 2003, demonstrou que 75% dos detentos em prisões estaduais não terminaram o segundo ciclo.

Muitos ideólogos acusam injustamente a escola e buscam a solução no estado. Porém, há diferenças enormes criadas antes da idade escolar e muitos estudantes chegam ao segundo ciclo em flagrante desvantagem. A interação entre o sistema educacional e os estudantes atrasados, suas famílias e seus comportamentos é muito difícil. Um terço dos criminosos abandonou a escola devido aos problemas acadêmicos, aos problemas comportamentais e à perda de interesse. Como manter a qualidade da escola e atender os que chegam com sérias deficiências? Não é tarefa fácil, mas vale a pena. Na Grã Bretanha, quase dois terços dos que abandonavam a escola cedo acabavam se metendo no crime. A criminalidade juvenil afeta todos os países. Na França, triplicou o número de jovens entre 13 e 18 presos por crimes na década de 90, majoritariamente minorias de baixa educação.

Quais as relações entre educação e crime no Brasil? Infelizmente, há poucos dados. A educação é uma área em crise e a sociologia também. Há muito discurso, muita ideologia e pouca pesquisa e o grosso das pesquisas sérias está sendo feito na Saúde Pública e na Economia.

No Brasil, uma das poucas pesquisas entre presos foi feita na Papuda, em 1997. Revela que três em cada quatro presos não terminaram o primeiro grau e apenas 7% tinham algum segundo grau ou mais. Os jovens com baixa escolaridade também têm as mais altas taxas de vitimização por homicídios, que cai dramaticamente entre os que terminam o primeiro grau.

Nos Estados Unidos é crucial terminar o segundo ciclo, mas no Brasil basta terminar o primeiro ciclo. Os pontos de inflexão da relação entre educação e crime não são fixos e sim contexto-dependentes. O crime e a violência respondem mais ao lugar que cada nível educacional ocupa no sistema social e menos ao nível absoluto de desenvolvimento cognitivo médio de cada ciclo.

Alguns investimentos educacionais são investimentos na Segurança Pública. Moretti, em 2005, estimou que um aumento de dez por cento na taxa masculina de formatura reduziria os homicídios e as prisões em 20% e furto/roubo de veículos em 13%. Aumentar a formatura no segundo ciclo e a matrícula no nível superior em 5% economizaria oito bilhões de dólares cada ano.

Na prevenção do crime, o caro sai barato

Quando o barato sai caro e o caro sai barato

Publicado no Correio Braziliense de 08/03/2007

Idealmente, a educação seria igual para todos. Porém, a desigualdade cognitiva entre as crianças é muito grande antes de entrarem na escola. Nos Estados Unidos, classe social e raça são importantíssimas para estabelecer essa desigualdade. Antes que a escola exerça qualquer influência, o escore cognitivo médio das crianças de classe média já é 60% mais alto do que o das crianças mais pobres. O entendimento de matemática, requisito de muitas ocupações, é mais baixo entre negros (21%) e entre hispânicos (19%) do que entre brancos.

Como? Em parte, através da família. Apenas 15% das crianças brancas vivem com, apenas, um dos pais; essa percentagem quase dobra entre os hispânicos e atinge 54% das crianças negras. A classe também influi: 10% do quintil mais rico vivem em famílias incompletas, em contraste com 48% do mais pobre.

A distância cognitiva que separa crianças brancas de classe alta e média das crianças negras pobres é grande. Um bloco pesado das crianças atrasadas é composto por filhos e filhas de mães solteiras, negras e pobres. O sexo itinerante e a irresponsabilidade paterna condenam muitas crianças ao atraso cognitivo e a privações de todo tipo. É um problema mundial. Segundo a Eurostat, a privação econômica das famílias incompletas é quatro vezes maior do que a das completas.

As diferenças passam pelas expectativas educacionais, os hábitos de leitura e o uso da televisão. Mercy e Steelman demonstraram que as correlações entre o vocabulário da criança e a educação dos pais são mais altas do que com a renda familiar. Mais de 8% dependem diretamente da educação da mãe e outros 8% da do pai. Quando entram no primário já existem amplas desigualdades, sobre-determinando a probabilidade de serem criminosos.

Investimentos estratégicos na educação rendem frutos para a Segurança Pública. Explico: nos Estados Unidos, 70% dos jovens terminam o segundo ciclo. Os trinta por cento não chegam lá contribuem desproporcionalmente para a criminalidade. Harlow, em 2003, demonstrou que 75% dos detentos em prisões estaduais não terminaram o segundo ciclo.

Muitos ideólogos acusam injustamente a escola e buscam a solução no estado. Porém, há diferenças enormes criadas antes da idade escolar e muitos estudantes chegam ao segundo ciclo em flagrante desvantagem. A interação entre o sistema educacional e os estudantes atrasados, suas famílias e seus comportamentos é muito difícil. Um terço dos criminosos abandonou a escola devido aos problemas acadêmicos, aos problemas comportamentais e à perda de interesse. Como manter a qualidade da escola e atender os que chegam com sérias deficiências? Não é tarefa fácil, mas vale a pena. Na Grã Bretanha, quase dois terços dos que abandonavam a escola cedo acabavam se metendo no crime. A criminalidade juvenil afeta todos os países. Na França, triplicou o número de jovens entre 13 e 18 presos por crimes na década de 90, majoritariamente minorias de baixa educação.

Quais as relações entre educação e crime no Brasil? Infelizmente, há poucos dados. A educação é uma área em crise e a sociologia também. Há muito discurso, muita ideologia e pouca pesquisa e o grosso das pesquisas sérias está sendo feito na Saúde Pública e na Economia.

No Brasil, uma das poucas pesquisas entre presos foi feita na Papuda, em 1997. Revela que três em cada quatro presos não terminaram o primeiro grau e apenas 7% tinham algum segundo grau ou mais. Os jovens com baixa escolaridade também têm as mais altas taxas de vitimização por homicídios, que cai dramaticamente entre os que terminam o primeiro grau.

Nos Estados Unidos é crucial terminar o segundo ciclo, mas no Brasil basta terminar o primeiro ciclo. Os pontos de inflexão da relação entre educação e crime não são fixos e sim contexto-dependentes. O crime e a violência respondem mais ao lugar que cada nível educacional ocupa no sistema social e menos ao nível absoluto de desenvolvimento cognitivo médio de cada ciclo.

Alguns investimentos educacionais são investimentos na Segurança Pública. Moretti, em 2005, estimou que um aumento de dez por cento na taxa masculina de formatura reduziria os homicídios e as prisões em 20% e furto/roubo de veículos em 13%. Aumentar a formatura no segundo ciclo e a matrícula no nível superior em 5% economizaria oito bilhões de dólares cada ano.

Na prevenção do crime, o caro sai barato

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sobre o efeito da formatura
Jovens e armas de fogo
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